Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 40(3): 179-184, July-Sept. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-963104

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate attachment patterns in subjects with schizophrenia and their relationships to early traumatic events, psychotic symptoms and comorbidities. Methods Twenty patients diagnosed with schizophrenia according to criteria from the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5th edition (DSM-5) underwent retrospective symptom assessment and careful assessment of the number and manner of childhood caregiver changes. The Diagnostic Interview for Psychosis and Affective Disorders (DI-PAD) was used to assess symptoms related to schizophrenia (positive and negative symptoms), depression and mania. Anxiety disorder comorbidities were assessed by the Liebowitz Social Anxiety Scale (LSAS), Yale-Brown Obsessions and Compulsions Scale (Y-BOCS) and Panic and Schizophrenia Interview (PaSI). Experience in Close Relationships - Relationship Structures (ECR-RS) and Early Trauma Inventory Self Report-Short Form (ETISR-SF) were used to assess attachment patterns and traumatic history, respectively. Results Moderate and significant correlations between attachment patterns and early trauma showed that greater severity of anxious attachment was predicted by a higher frequency of total early traumas (Spearman ρ = 0.446, p = 0.04), mainly general traumas (ρ = 0.526, p = 0.017; including parental illness and separation, as well as natural disaster and serious accidents). Among the correlations between early trauma and comorbid symptoms, panic attacks occurring before the onset of schizophrenia showed significant and positive correlations with ETISR-SF total scores and the sexual trauma subscale. Conclusion Children with an unstable early emotional life are more vulnerable to the development of psychopathology, such as panic anxiety symptoms. Traumatic events may also predict later schizophrenia.


Resumo Objetivos Avaliar o padrão de apego em portadores de esquizofrenia e discutir a relação que tais padrões apresentam com a sintomatologia psicótica e as comorbidades dos pacientes investigados. Métodos Vinte pacientes diagnosticados com esquizofrenia de acordo com os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição (DSM-5) foram submetidos a avaliação de sintomas retrospectivos e avaliação cuidadosa do número e modo de mudança de cuidador da infância. A Entrevista Diagnóstica para Psicoses e Transtornos Afetivos (DI-PAD) foi utilizada para avaliar sintomas relacionados à esquizofrenia (sintomas positivos e negativos), depressão e mania. As comorbidades de transtorno de ansiedade foram avaliadas pela Escala de Ansiedade Social de Liebowitz (LSAS), Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS) e Entrevista de Pânico e Esquizofrenia (PaSI). Os instrumentos Questionário das Experiências nas Relações Próximas-Estruturas Relacionais (ECR-RS) e Inventário de Autorrelato de Trauma Precoce - Forma Curta (ETISR-SF) foram utilizados para avaliar padrões de apego e histórico traumático, respectivamente. Resultados Foram identificadas correlações significativas entre a ocorrência de traumas precoces e o apego do tipo ansioso. Também foi verificada a relação entre traumas gerais e sintomas de pânico, constatando-se que as crises de pânico antecipam surtos quando predominam sintomas ansiosos, somáticos, alucinações e ideias delirantes. Foi observado que a ocorrência de traumas precoces contribui para o pânico, elevando o risco de episódios psicóticos. Conclusão . Os resultados indicam que as adversidades ambientais na infância estão associadas com o risco de desenvolvimento de esquizofrenia e de outras psicoses mais tarde na vida.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Schizophrenia/complications , Schizophrenia/epidemiology , Schizophrenic Psychology , Adult Survivors of Child Adverse Events/psychology , Object Attachment , Psychiatric Status Rating Scales , Bipolar Disorder/complications , Bipolar Disorder/epidemiology , Comorbidity , Risk Factors , Panic Disorder/complications , Panic Disorder/epidemiology , Depression/complications , Depression/epidemiology , Hallucinations/complications , Hallucinations/epidemiology
2.
J. psicanal ; 44(80): 95-114, jun. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-603380

ABSTRACT

O autor descreve o conceito freudiano de Nachtrãglichkeit como processo ativo que, por meio do significado, preenche a lacuna entre vicissitudes afetivas passadas e o presente cognitivo. Assim, confere-se simbolização posteriormente [nachtrãglich] a eventos traumáticos anteriores, que se tornam suscetíveis ao controle onipotente. Discutem-se os dois vetores temporais de Nachtrãglichkeit: o primeiro é um processo causal que opera em direção ao avanço do tempo contra o pano de fundo da realidade factual, enquanto o segundo é um movimento regressivo que permite a compreensão de cenas e fantasias inconscientes que ocorrem no nível do processo primário. Esse movimento temporal em duas partes foi observado e descrito por Freud anteriormente. Contudo, sua importância permaneceu por vezes oculta antes do estudo do Moisés. Foi ignorado principalmente nas traduções para francês e inglês, dando assim origem a uma compreensão unilateral do conceito, nas diversas culturas psicanalíticas, como deferred action ou après-coup. O estudo de Freud sobre Moisés aborda tanto os aspectos temporais de Nachtrãglichkeit, procurando não só reconstruir o evento passado em base causal determinista, mas também compreender a verdade subjetiva desse evento na transferência segundo a linha retroativa do tempo. O critério decisivo para a separação conceitual e clínica dos dois vetores temporais é o desenvolvimento da organização de ego e a capacidade de simbolização. Os dois vetores não devem ser separados em nível factual, assim como ambos os aspectos de Nachtrãglichkeit são essenciais para a compreensão dos processos inconscientes, combinando-se como fazem em uma relação de complementaridade circular.


The author describes Freud’s conception of Nachtrãglichkeit as an active process that bridges the gap between past affective vicissitudes and the cognitive present by way of meaning. Symbolization is thereby subsequently [nachtrãglich] conferred on early traumatic events, which thus become susceptible to omnipotent control. The two time vectors of Nachtrãglichkeit are discussed: the first is a causal process operating in the forward direction of time against the background of a factual reality, while the second is a backward movement that permits an understanding of unconscious scenes and phantasies taking place at primary-process level. This twofold temporal motion was observed and described by Freud early on. However, its significance often remained hidden prior to his study of Moses. It was mostly overlooked in English and French translations, thus giving rise to a one-sided understanding of the concept in the various psychoanalytic cultures, as either deferred action or après-coup. Freud’s Moses study addresses both temporal aspects of Nachtrãglichkeit, seeking not only to reconstruct a past event on a causal, deterministic basis, but also to understand the subjective truth of that event in the transference along the retrograde time line. The decisive criterion for the conceptual and clinical separation of the two time vectors is the development of ego organization and the capacity for symbolization. The two vectors should not be separated on the factual level, as both aspects of Nachtrãglichkeit are essential to the understanding of unconscious processes, combining as they do in a relationship of circular complementarity.


El autor describe el concepto freudiano de Nachtrãglichkeit como un proceso activo que por medio del significado rellena las lagunas entre vicisitudes afectivas pasadas y el presente cognitivo. De esta manera, la simbolización se confiere con posterioridad [Nachtrãglich] a los sucesos traumáticos anteriores, pasando a ser susceptibles al control omnipotente. Se debate sobre dos vectores temporales de Nachtrãglichkeit: el primero se refiere a un proceso causal que opera en dirección al avance del tiempo contra la tela de fondo de la realidad factual, mientras que el segundo alude a un movimiento regresivo que permite la comprensión de escenas y fantasías inconscientes que ocurren en un nivel de proceso primario. Ese movimiento temporal que ocurre en dos partes fue anteriormente observado y descripto por Freud. Mientras tanto, su importancia permaneció oculta antes del estudio de Moisés. Principalmente fue ignorado en las traducciones para el francés e inglés, originando una comprensión unilateral del concepto en las diversas culturas psicoanalíticas, como deferred action o après-coup. El estudio de Freud sobre Moisés aporta tanto los aspectos temporales del Nachtrãglichkeit, buscando no solamente reconstruir los sucesos del pasado con una base causal determinista, sino comprender la verdad subjetiva de este acontecimiento en la transferencia según la línea retroactiva del tiempo. El criterio decisivo para la separación conceptual y clínica de los dos vectores temporales es el desarrollo de la organización del yo y la capacidad de simbolización. Los dos vectores no deben ser separados en nivel factual, así como los dos aspectos del Nachtrãglichkeit son esenciales para la comprensión de los procesos inconscientes, combinándose como sucede en una relación de complementariedad circular.


Subject(s)
Ego , Fantasy , Freudian Theory , Psychoanalysis , Unconscious, Psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL